sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Before hours

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No outro dia, depois da reunião, estive envolvido numa extensa conversa com o Maltez e o Miguel C., na qual chegamos a algumas ideias, e das quais uma, gostaria de destacar. Trata-se de começar o envento a meio da tarde com , por exemplo, um ciclo de cinema, fazendo render o espaço desde mais cedo ( podiamos montar essa area 1º e depois seguir para as outras em paralelo), e usando o efeito montra* como um método de divulgação. pegando no conceito de afterhours como uma extensao de um determinada festa, chegamos a um analogo: beforehours.

Por falar em utilização do espaço e tempo de montagem etc.. Começo cada vez mais a ponderar a hipotese de termos á nossa disposição um espaço que permitisse talvez até um mês de montagem.
Claro que é praticamente impossivel de encontrar tal espaço ( e surgem problemas legais, claro!) mas vale a pena considerar quando se pensa nas vantagens: temos tempo para montar e desmontar, projectar e voltar a projectar, angariar, mostrar, pintar, olhar e, acima de tudo, testar e ensair! Tenham isto em conta quando analisarem os espaços disponiveis.

* efeito montra: o efeito atractivo, causado pelo "ayuntamiento" de pessoas que observam ou participam em algo, nas outras que passam e que se sentem impelidas -pela curiosidade- a auto-informarem-se sobre o que se passa.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Deambulações ferroviárias

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E eis que tive outro pensamento! Desta vez na estação de Roma-Areeiro, e depois fui a viagem a pensar nisto.

Ia a pensar no que o Zé tinha dito de isto não ser propriamente uma festa, mas sim um espectáculo. Ou uma festa-espectáculo.

No fundo isto pode ser um espectáculo feito pelas pessoas, que escolhem se querem fazer parte do espectáculo ou assistir ao espectáculo. Elas são o público e são os actores! Sujeito passivo e sujeito activo. E como temos encarado isto como uma experiência, a coisa encaixa bem.

Até podíamos ter um espaço mais de contemplação, de onde se teria contacto com todos os outros espaços (por exemplo, podia ver-se os pés do pessoal que estaria numa sala, as cabeças do pessoal que estaria noutra, etc - como tentei desenhar no esquisso em cima), e até criar alguma curiosidade: "Como se chega ali?", "O pessoal ali está bué divertido, quero ir para lá!", "Mas porque é que a malta ali está tão séria?"

Até pensei (e a propósito da conversa ao almoço com o Tiago) que estes diferentes espaços poderiam ser - de uma maneira abstracta - cubos espalhados num espaço mais amplo, com diferentes caracteres (sim, Zé, sem acento!). E até se podia jogar com diferentes cotas e alturas e pés direitos, consoante as sensações de cada espaço.

Depois pensei noutra coisa: a festa teria uma programa, isto é, as 500 pessoas experienciariam tudo e cada momento ao mesmo tempo? Isso era bom, mas seria praticável? (Imaginem 500 pessoas a irem para outro espaço...) Ou a festa teria os vários espaços a funcionarem de maneira independente? Isso era mais praticável, mas seria tão interessante? Provavelmente seria estático demais. Então pensei que podemos ter os vários espaços sempre abertos e disponíveis, mas com um programa "preferencial". Isto é, nós decidimos que às 01:00 acontece isto no espaço 1, às 02:00 acontece aquilo no espaço 2, às 03:00 acontece aqueloutro no espaço 3. E as pessoas (a maioria) seguiria esse programa. *PUM*, enorme barulho no espaço 2, bora lá ver o que aconteceu! Desta maneira é possível a outras pessoas estarem nos espaços "não-utilizados", e até pode ser interessante haver a possibilidade de as pessoas serem "apanhadas de surpresa" pela súbita utilização do espaço, e ver como é que reagem a isso. E essa evolução do programa poderia ser marcada com a mudança do bar (imaginem um bar com 4 paredes, cada uma para um espaço, que estaria aberto só no espaço "do momento", mantendo-se visível dos outros espaços - "olha, para pedir bebidas tenho de ir ali agora")

Finalmente pensei que, em vez de fazermos um inventário de sensações e cores e cheiros e sons e que tipo de emoções e sensações e sentimentos é que transmitem, talvez seja melhor decidirmos o que queremos. Porque o resto (a arquitectura, a música, o cheiro, o tacto, etc) é o meio através do qual atingiremos o nosso objectivo.

Então pensei que os 4 espaços poderiam ser algo como: Espaço Frenético, Espaço Incómodo, Espaço Paz de Espírito, Espaço Solene. Teriam títulos mais sugestivos, obviamente. O Frenético seria muito dinâmico, música marada, cores psicadélicas, cheiros intensos, amplo e com fumo. O Incómodo seria mais claustrofóbico, com cheiros meio desagradáveis, música mais mórbida, cores mais negras. O Paz de Espírito seria leve, esvoaçante, com cortinas, cores suaves (suave, Tiago!), música pan-pipe (estou a gozar). O Solene seria bué "interventivo" (lembrei-me agora do museu do holocausto em Berlim), projecções na parede, pé direito enorme (tanto quanto pudermos), música muito série, cores muito sóbrias.

Okay, já me estou a alongar bué, mas queria só registar a ideia (e, já agora, obter reacções). É claro que isto são só ideias que fui tendo, não quer dizer nada que tenha de ficar assim. Como diz o Sua Kay, não há que ter medo de cair no ridículo! Mas acho que é bom irmos tendo uma base para trabalhar e discutir. Que é como quem diz, não temos de ter 4 salas, nem com esses nomes, nem o bar ao meio, nem os cubos, nem nada.

Beijinhos!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

picanço!

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cheguei a conclusão que o que eu penso que será este evento é melhor descrito como um espetáculo mais ao nivel da produção em si. Não deixa claro de ser uma festa mas a festa é um meio... Axo que se trata de um conceito inovador no sentido em que "a noite" nunca é encarada desta forma!

Analogia: receitas para um bolo

festas e noitadas vulgares
q.b. dj
q.b. luzinhas e colunas
q.b. alcool

misture tudo e vai ao forno

espetaculo previamente produzido e preparado
1 som A
1 som B
3 som C
4 luzes vermelhas
2 luzes verdes
1 luz negra
20 bebidas A
40 bebidas C
1 cheiro a queimado
1 cheiro a rosas
etc...

começe por misturar o som C com a luz verde e o cheiro a rosas por volta da uma da manha, depois adicione uma promoção de bebida C
ás duas horas ligue o aquecimento e ponha a luz vermelha a puxar pelo som A não se esqueça da luz negra para dar um toque requintado....


ok , pode ser uma analogia algo parva mas axo k serviu para comunicar o cerne da questao questionavel

seja como for quero lançar aqui a discussão sobre este assunto e convida-los a pensar sobre isto. beijinhos

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Considerações legais

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Novidades nos critérios da escolha do espaço!

Começando pelo fim: a nós convém um espaço já aberto ao público, habituado a ter eventos deste género, e já com licenças de ruído, venda de bebidas alcoólicas, etc.

Ninguém nos impede de arranjar um armazém e fazer lá a festa. Mas, para isso, ela teria de ser considerada uma festa privada, à porta fechada - para a polícia não poder levantar questões. Qual é a desvantagem? É que, para ser à porta fechada, irá muito menos gente. E mesmo que seja à porta aberta e nós finjamos que é à porta fechada, basta a polícia perguntar a alguém "conheces os organizadores?" e dizerem que não que nos lixamos logo.

Alugando um espaço que já está precavido em relação a tudo isso (licenças, etc), a festa será sob a alçada legal do espaço. Não temos problemas, e podemos ter a porta aberta.

[Pensamento paralelo: cada vez mais vejo o Mercado da Ribeira como o sítio mais indicado.]

Também há outra hipótese. Se por ventura arranjarmos um espaço privado, podemos falar com a CML para saber como é a atribuição de licenças temporárias, por uma ou duas noites. A questão é que, penso eu, terá de haver alguma documentação que mostre as actividades financeiras, e como nós não somos uma pessoa colectiva, isso poderá não dar. Mas é uma questão de nos informarmos junto da CML.

É claro que a probabilidade de termos problemas a este nível é pequena. Mas se queremos fazer algo em grande, não podemos ser irresponsáveis neste aspecto.

[*cof* Mercado da Ribeira *cof*]

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

vamos la fazer avançar o pugrama

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Amiguinhos nervosos e sensiveis:
Vamos fazer um joguete, desta vez não há desculpa!
Individualmente ou em grupos realizamos uma lista de diferentes ambientes/sensações e atribuimos-lhes cores e caracteristicas, na proxima reunião discutimos essas ideias e seleccionamos as que nos interessam.
Isto serve não só para baptizarmos certas sens/amb com cores o que facilita a comunicação oral e visual, mas tb ( e principalmente) começamos desde ja a desenhar um programa que tarda em nascer.
Quanto ao TPC da semana passada, continua a ter todo o interesse, por isso quem estiver interessado .... go for it ( eu fiz) !

sábado, 23 de dezembro de 2006

Deambulações nocturnas

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Enquanto estava a escrever o post anterior fui à casa de banho, e lá tive uns quantos pensamentos. (não sei se está associado)

As ideias mais presentes desde o início são:

- é uma festa
- é uma experiência sensorial (para quem usufrui)
- é uma experiência arquitectónica (para quem projecta)

Então surgiu... LABORATÓRIO.

E em paralelo estava a pensar que a festa poderia ser um pouco como aquelas casas assombradas, em que as pessoas vão percorrendo um caminho e/ou vários espaços diferentes e diferentes acontecimentos vão surgindo.


E então surgiu... LABORATÓRIO ASSOMBRADO.

Depois reconheci que é uma ideia ridícula. Mas nós podemos fazer a coisa de maneira a que funcione! Ninguém diz que o título da festa tem de ter uma palavra. Ou que não pode haver subtítulo. (OBRA FALADA - noites de arquitectura no instituto superior técnico, remember?).

E então pus-me a deambular sobre vários significados de várias palavras e cheguei a:

LABORATÓRIO SENSORIAL - festa nocturna para corpos e mentes

Gosto da maneira como soa, mas sei que não é a escolha certa porque ainda não grita "festa". Mas pode-se brincar com isto.

LABORATÓRIO DE ADRENALINA - festa sensorial para corpos e mentes
LABORATÓRIO EUFÓRICO - festa hormonal para gente mundana

Etc.

Mas pronto, também são quase três da manhã, pelo que amanhã isto pode parecer ridículo.

Beijinhos, vou dormir.

Decisões

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Decisões da última reunião (quinta-feira 21 de dezembro):

1) Em Janeiro cria-se uma conta e cada pessoa deposita €5 mensalmente. Neste caso usaremos a conta da CGD do Miguel C. por várias razões: a conta já existe, não temos despesas de manutenção, e existe um balcão no técnico, o que possibilita o depósito ao balcão (sem comissões).

2) Com um horizonte de projecto de 9/10 meses criaram-se datas intermédias, correspondente a trimestres. Deadlines!

3) Em Março o espaço tem de estar não só decidido como apalavrado (criar-se o contacto), e todas as outras áreas têm de ter investigação feita.

4) Algures no início do segundo semestre 2 ou 3 pessoas (as menos ocupadas com outras coisas) organizarão uma festa muito simples (tipo Barril) para angariar fundos para A festa.

Próxima reunião

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Mas então ninguém actualiza isto? Ai ai... A próxima reunião será dia 9 de Janeiro, terça-feira, às 18h. Ainda não há conceito nem nome, e começa a ser importante termos isso mais ou menos começado. Especialmente o nome, we need a fucking name! (yeah, sou muito mau.)

Portanto, o trabalho de casa é pensar/pesquisar/inventar/encontrar o nome e o conceito para aquilo que queremos fazer.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

domingo, 10 de dezembro de 2006

Next meeting

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Maltinha, eu sei que é chato, mas sugiro outra data para a próxima reunião. Dia 21 tenho um concerto à noite, e ter o concerto mais a reunião equivale a não fazer praticamente nada no dia antes da entrega...

How about some days... Earlier? Ou um ou dois dias antes do ano novo?

sábado, 9 de dezembro de 2006

Marionette by Mathew Jonson

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Hello nevróticos nevráligicos e nervosos!

na ultima reunião a Rita trouxe à baila uma música que até aparece escrita nos apontamentos postados.

Fiz o upload da música.. podem ouvi-la e baixá-la AQUI


(adoro os grafismos desta editora.. q é a www.wagonrepair.ca.. propriedade do mathew jonson himself)



Pode parecer demasiado repetitiva (eu prefiro pensar nela como hipnótica..), mas deixem tocar.
Axo que, apesar de potencialmente muito minimal, a sedução e trip da musica transparecem facilmente.

Constatem que, qnd a música vos apanhar, qqr sonzinho q entra parece muito mais importante do que poderia parecer noutras músicas do género.

The guy is a genius!!!! E vem cá a Lisboa na próxima quinta 14 ao Lux curiosamente.. juntamente com 2 gajos com formação jazz que tocam por cima das cenas dele.. that's what I call class!São os Cobblestone Jazz.


yeyo!!! see y'all!!!!

marco

7.12.2006

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

prox reUNIÃO

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A reunião marcada para dia 22 passa para dia 21 5ºf ás 18 horas

( há mais texto, teresa! )

O novo TPC é escrever um texto de 400 palavras sobre a festa.

brainstorming á brava !!

( fim ? )

sensor SENSOR sensor Sensooooooooooooor pensem nisto

domingo, 3 de dezembro de 2006

Reuniões

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Por enquanto as próximas reuniões estão marcadas para 5ºf dia 7 de dezembro e 6ºf dia 22

Espero k estejam presentes pelo menos um representante de cada grupo de trabalho

Aproveito para acrescentar que o T.P.C. da semana é parir uns nomes buunitos para a festarola e trazer muitas ideias para o "programa" e resultados de pesquisa principalmente sobre potenciais espaços a utilizar


Nervo Sensível

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Ora boas noites.

Aqui está o nosso blog! Para colocarem novos posts basta acederem ao blogger, inserirem o nosso email (nervosensivel@gmail.com) e a nossa password (festarola).

Ah, é bom que isto fique só entre a malta, uma vez que estamos a dizer a password no próprio blog :)

Nervo Sensível porque estava a pensar em nomes para isto. Festarola, ramboia, etc, já havia. Então pensei na nossa festa. "Festa... sensações... sentidos... nervos!"

E cá está.

Enjoy!

BaDiN